A Bicicleta Azul de Régine Deforges


A bicicleta Azul
Devia ter a idade da Léa Delmas quando li o livro “A Bicicleta Azul”. Era verão quando a minha mãe me deu este livro para ler. Ao inicio olhei para ela de canto, o livro tinha uma grossura considerável para quem quer aproveitar o verão de outra forma, mas a verdade é que desapareceu num piscar de olhos. Simplesmente devorei-o.

Para mim a Léa representa a rapariga que todas sonhamos ser na adolescência. Livre, corajosa, heroína, com uma sede de viver tremenda, e na minha imaginação ela era bela, atrevida e transpirava charme. Com ela e o misterioso François Tavernier descobri o erotismo, com ela e Laurent vivi um amor não correspondido, com ela descobri a coragem e a raiva de combater o mal na Segunda Guerra.
Simplesmente estremeci.

Uma verdadeira história de amor, obsessão e sobrevivência.





Para quem ler este livro vai se lembrar do filme “E tudo o vento levou”. A escritora Régine Deforges inspirou-se no livro de Margaret Mitchell constituindo-o como base do seu romance. Plágio ou não, eu adorei o livro.

A bicicleta Azul trata-se de uma trilogia ao qual se juntam os livros “A vontade de viver” e “O sorriso do Diabo”.

SINOPSE
1939. Bordeaux, França. A jovem Léa Delmas, de 17 anos, desperta para o amor e para o sexo. Mas o início da Segunda Guerra Mundial interrompe bruscamente a alegria da sua juventude. Léa se vê obrigada a enfrentar a dura realidade da violência, a conviver com a ocupação nazista e, ao mesmo tempo, com as inquietações de uma paixão arrebatadora. A autora Régine Deforges recria o drama da família Delmas na luta pela sobrevivência e leva o leitor por uma viagem ao mundo das sensações e descobertas da mocidade. 'A bicicleta azul' é o primeiro romance da série de mesmo título.

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