Felizmente o mundo do trabalho permitiu à mulher ser mais autónoma
e não depender do homem para tudo.
Mas será que a nível sentimental a mulher conseguiu
tornar-se mais narcisista e pensar menos no bem-estar dos outros? Na minha
opinião, não.
Uma mulher que seja mãe coloca todas as prioridades nos
filhos, o que para o bem-estar deles é capaz de viver uma vida que não sonhou
mas conforma-se e vive-a um dia de cada vez.
Uma mulher sem filhos apesar de ter mais disponibilidade
para ir contra as leis do “amor” acaba muitas vezes por achar que sozinha não
irá se safar.
A sociedade também não é amiga da mulher, em vez de abrir
portas e ajudar torna-se preconceituosa e crítica.
Por outro lado, existe o “amor”…Sim! Enquanto um homem é
capaz de ser extremamente frio para a mulher e colocar o orgulho acima de
qualquer sentimento a mulher pelo contrário coloca os sentimentos acima de si
própria.
Podem dizer-me que agora já não é assim, que a mulher tem amor-próprio
e procura valorizar-se, e eu digo, da boca para fora. Conta-se pelos dedos as
mulheres que tiveram coragem de abandonar o barco.
Não quero dizer com isto que a mulher é fraca, muito pelo
contrário, a mulher é um ser enorme, capaz de transformar o mundo dos outros
para melhor e deve ser enaltecida pois é capaz de organizar uma casa, ter um emprego
e cuidar da família.
Três tarefas gigantes para uma só pessoa.
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